Pais disseram que moravam em uma fazenda e criança nasceu durante a madrugada
Na manhã desta quinta-feira (20), a Polícia Civil amanheceu no Hospital Beneficente Dona Elmíria Silvério Barbosa, em Sidrolândia – a 70 quilômetros de Campo Grande, investigando o caso de um recém-nascido que chegou morto a unidade hospitalar. Os pais são um homem, de 39 anos, e uma mulher, de 36 anos.
O médico que atendeu o caso relatou aos policiais que os pais afirmaram que a criança nasceu morta, porém diagnosticou que o bebê já estava em rigidez cadavérica, conforme informado pelo site Noticidade.
Segundo o registro policial, os pais disseram aos policiais que a criança nasceu durante a madrugada, mas como eles moram em uma fazenda, tiveram que realizar o parto sozinho. Ainda conforme a versão, após o nascimento, o casal enterrou a placenta e o cordão umbilical na fazenda.
Eles teriam esperado o amanhecer até a chegada do gerente para informar sobre o fato. O casal explicou que está morando na região há um mês e que não tiveram como pedir ajuda, pois não possuem carro, nem WhatsApp – porém, foi constatado que o celular estava funcionando. O gerente da fazenda confirmou que a região não possui sinal de telefone, apenas internet, mas que o casal não desprovia de WhatsApp.
Os policiais checaram a situação no sistema e constatou que a mulher só foi atendida uma vez durante o pré-natal. Conforme o site local, o bebê nasceu com 2.645g e 48 centímetros.
A Perícia Científica foi acionada para o local e o corpo do recém-nascido foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) para dar prosseguimento na causa da morte. O caso foi registrado como morte a esclarecer.
Fonte: JD1