A prefeitura de Dourados, por meio da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), firmou contrato com a empresa Eletrosinal tecnologia para instalação de câmeras de monitoramento nos cruzamentos semaforizados do município. A proposta é a de fiscalizar e controlar o trânsito da cidade. Atualmente alguns pontos da região central e shopping já possuem câmeras.
O contrato foi assinado no dia 13 de abril e publicado na edição desta terça-feira (18) no Diário Oficial do Município. A validade é de 12 meses, no valor de R$ 2,3 milhões.
No final do ano de 2021 a Agetran havia instalado câmera no cruzamento da Rua Hayel Bon Faker com a rua Pureza Carneiro Alves. O objetivo, na época, foi a contagem de veículos que passam pela via.
Lombadas e radares
Esta semana iniciou a aferição das lombadas eletrônicas e radares que estão sendo instalados em 40 locais da cidade. Ainda não está definido uma data de ativação, mas haverá campanha educativa antes de iniciar as operações.
A instalação dos equipamentos em Dourados é uma ação do Detran (Departamento Estadual de Trânsito). Estão sendo instaladas nas vias douradenses, 61 faixas de radares, 18 faixas de lombadas eletrônicas e 15 faixas de equipamentos para restrição veicular.
Os radares e lombadas são fiscalizadores que medem a velocidade, enquanto o equipamento de restrição veicular será utilizado para restringir a circulação de veículos pesados nos locais estabelecidos pela agência de trânsito local.
Existem duas categorias principais de equipamentos em instalação no município relacionados à velocidade: os redutores, conhecidos popularmente como lombadas eletrônicas, e os controladores.
O controlador de velocidade, também chamado de radar, verifica se o condutor está trafegando dentro da velocidade máxima permitida, convencionalmente pela via. Ou seja, se determinada rua permite que os veículos trafeguem até 50 km/h, os motoristas e motociclistas só serão multados caso passem acima desse limite.
Por outro lado, os redutores de velocidade, determinam limite menor do que o convencional da via, dependendo da região, como em áreas escolares, por exemplo. Neste caso, mesmo que a via seja de 50 km/h, nas localidades em que existe um redutor, a exigência será de 30 km/h ou 40 km/h, por exemplo, a depender do estudo feito para a região.
Fonte: Dourados Agora